14 de março de 2012

Regenerar Braga: A importância do património e o sector que a JovemCoop tem dinamizado

"Diário do Minho" 12/03/2012
"Correio do Minho" 12/03/2012

Quem, por hábito, vai lendo este blogue, sabe que temos vindo a defender, como ponto de honra, um maior investimento no sector do Património Cultural, como potenciador e dinamizador turístico e, consequentemente, financeiro.

Por inúmeras vezes, abordamos como o património mexe com o turismo (uma das únicas áreas económicas que não decresceu), como é factor diferenciador de identidade e como pode ser atractivo para captar a atenção dos visitantes.

Apelamos, desde o início do programa "A Regenerar Braga", que a CMB tivesse maior atenção ao património que poderia jazer nos locais a intervencionar, nomeadamente o Largo da Senhora-a-Branca, Largo dos Penedos e Rua de S. Vicente, Campo das Hortas e, por fim, o Largo Carlos Amarante (Shopping Santa Cruz e Igreja de Santa Cruz).

As intervenções, mesmo estando a cumprir os requisitos mínimos legais para proteger e/ou identificar o património arqueológico, parece não estar a pensar a integração, valorização e exploração dos recursos arqueológicos (veja-se o caso da Rua de S. Vicente, que ficará pedonal, mas não está previsto musealizar a conduta de água das Sete Fontes, Monumento Nacional).

A JovemCoop, sobretudo neste ano de Capital Europeia da Juventude, tem vindo a divulgar e a incentivar ao conhecimento do nosso património e das nossas heranças culturais.

Prova disso mesmo é a realização do Curso da História da Cidade de Braga, os Trilhos Medievais e Percursos Barrocos, a iniciativa de caminhar pelas Vias Romanas com "Todos os Caminhos Vão dar a Roma".

Ao lermos os artigos acima postados, leiam, com atenção, as partes sublinhadas a verde.
No artigo do Diário do Minho, o gerente de uma residencial no largo da Senhora-a-Branca diz participar numa formação sobre a História da Cidade de Braga para estar melhor preparado para informar os seus clientes que queiram conhecer as origens da cidade.
Já no artigo do Correio do Minho, os comerciantes afirmam a esperança de ver publicitada a Via do Ouro e vêem como útil integrar-se a Rua de S. Vicente em futuros circuitos de revisitação da Geira - curiosamente, fizemos o primeiro percurso de Todos os Caminhos vão dar a Bracara Augusta, precisamente pela Via XVIII no Sábado dia 25 de Fevereiro.

Não somos "avançados no tempo", nem temos "olho para o negócio", apenas constatamos as necessidades dos tempos presentes e damos resposta, bem sucedida, a julgar pela procura que temos tido nas nossas actividades.

Por isso, valorizar o património é uma necessidade urgente em Braga, reclamada pelos seus cidadãos.
Para reflexão...


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