29 de junho de 2012

O Nosso Património 2012 - a actividade maior!

Cartaz da Actividade 2012

"Diário do Minho" 29/06/2012





"Correio do Minho" 29/06/2012



No âmbito das Férias de Verão, está a decorrer, até dia 29 de Junho período de inscrições para participar na actividade "O Nosso Património", que este ano cumpre a sua oitava edição.


"O Nosso Património", actividade direccionada para o jovem público com idades compreendidas entre os 12 e os 18, visa uma aprendizagem divertida sobre a História e Monumentos dos locais que serão visitados durante o mês de Julho, bem como ajudar a criar consciências e promover uma sensibilização activa na protecção das nossas heranças culturais.


Ao longo do mês de Julho, os jovens participantes irão ser desafiados a conhecer a História de Braga, em geral, e das freguesias de S.Victor e S.Vicente em particular. Durante 4 semanas, os participantes irão percorrer as ruas em busca de monumentos, sítios de interesse e pessoas com relatos orais que devam ser registados. Os jovens que participarem nesta actividade irão andar munidos de uma mala com instrumentos de registo, com o objectivo de fotografar, desenhar e escrever as principais características de um edifício histórico ou de um objecto patrimonial. Para tal terão de usar bússolas, máquinas fotográficas, fitas métricas, gravadores, entre outros equipamentos.

O objectivo deste trabalho, além da latente consciencialização dos participantes, é compilar informação que possa ser utilizada como avaliação de um edifício de interesse patrimonial, que funcione na sua classificação ou que nos permita perceber, ao longos dos tempos se um determinado sítio apresenta danos e sinais de abandono ou obras de conservação e restauro.

As sete edições que antecederam a actividade que se iniciará dia 02 de Julho, permitiu abordar os casos das Sete Fontes ou da Casa das Convertidas a partir de um conhecimento efectivo do terreno, possibilitando-nos prestar os nossos contributos às entidades da tutela.

Do programa deste ano destacamos as visitas aos vários locais de interesse histórico das freguesias de S. Victor e S. Vicente, mas também a visita a Santiago de Compostela, no dia 25 de Julho, bem como o acampamento final, numa freguesia periférica de Braga, proporcionado um maior conhecimento da nossa região.

"O Nosso Património" – VIII Edição, é uma actividade realizada pela JovemCoop e pela Junta de Freguesia de S.Victor, à qual se associa, este ano pela primeira vez, a Junta de Freguesia de S.Vicente, permitindo-nos cumprir o nosso objectivo de alargar a nossa área de intervenção e conhecimento, quer na parte patrimonial, mas também na área das políticas não formais para a Juventude de Braga.


Arqueologia do Esconde-Esconde

"Diário do Minho" 27/06/2012

Já muito foi dito relativamente às obras do Regenerar Braga, em geral, e do Largo Carlos Amarante em particular...

Aqui foi dito que se destrói; E aqui diz-se que se defende; Aqui, houve a necessidade de responder às acusãções e aqui tentou-se sensibilizar os cidadãos para a preservação da memória;

Não querendo entrar numa troca de acusações, a nossa vontade foi alertar para a vontade de se preservar a memória a partir de exemplos já consolidados, tentando promover uma reflexão sobre o que fazer aos vestígios arqueológicos. Tentamos ser mais coerentes do que emotivos, menos fundamentalistas e mais realistas.

À altura escrevemos:

A propósito da valorização do património, parece pertinente discutir os critérios que conduzem à preservação e musealização, apenas à preservação e à preservação pelo registo e consequente destruição física.

Faltam apurar estes critérios para sabermos porque motivo tantos vestígios arqueológicos são dados como de desinteresse patrimonial, científico ou em prato deficitário na balança do progresso.


No passado dia 27 fomos brindados por um comunicado a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, que refere terem encontrado a Porta dos Cavalos do Convento dos Remédios, numa postura de louvar, pois finalmente tomaram a dianteira da comunicação, não dando aso à especulação.

O que nos leva a reflectir é, precisamente, esta política de esconde esconde, que encontra o que estava escondido e volta a tapar. A arqueologia do registo, que não passa para os cidadãos e que não lhes permite vivenciar as heranças culturais, de pouco vale à cidade, apenas contribuindo para o conhecimento científico, distante da população.

O facto de o Arqueólogo responsável afirmar que o achado é mais interessante do que importante, revela a falta de coerência com que se perspectiva a arqueologia. Tem interesse para a comunidade científica, ajuda a completar o puzzle da história do Convento dos Remédios, mas continuará a não ser lembrado, de forma alguma, pela população, porque foi tapado com geotêxtil e ficará escondido novamente.

Sinceramente, é uma desilusão não haver uma única vontade de se poder integrar o vestígio na renovada praça...dar-lhe-ia carisma e identidade...infelizmente não é esta a leitura dos responsáveis do património de Braga!

E, visto de longe, este vestígio parece ter sido "achado", tendo em conta que não se vê ali uma configuração de sondagem arqueológica, mas sim os rastos da máquina rectroescavadora. Absolutamente lamentável isto acontecer em pleno Centro Histórico, sobretudo porque não aproveita a oportunidade para catequisar e sensibilizar os cidadãos para a arqueologia, continuando esta área de actuação a querer estar longe da população.


O Mimarte e a falta de cultura

"Diário do Minho" 28/06/2012

O Mimarte, Festival de Teatro de Braga, inicia-se hoje, no Theatro Circo e decorrerá até ao próximo dia 08 de Julho. A programação pode ser consulta no site da CMB, descarregando a AGENDA CULTURAL!

A propósito das afirmações da Sr.ª Vereadora da Cultura da CMB, relativamente ao Mimarte e à cultura em Portugal, foram tecidos alguns comentários no facebook que importa relembrar.
À consideração dos nossos leitores:


Nesta postura de se falar meias verdades e de demissão das responsabilidades, a Sr. Vereadora devia estar mais atenta ao panorama cultural nacional e perceber que se as actividades culturais não abundam em Braga, não é por falta de público, mas por falta de um estimulo de hábitos e quotidianos culturais.

O Município não tem que ser o único responsável pela programação cultural, mas deve ser uma ponte unificadora de várias vontades! Se Braga tem baixos índices de actividades culturais, a Sr.ª Vereadora deveria fazer um olhar com seriedade e independência para a Divisão da Cultura que tem a seu cargo!

É fácil atirar argumentações pobres para o ar e culpabilizar o resto do mundo...não vejo a CMB e a Cultura a dar algum exemplo contrário e a mostrar que faz mais e melhor do que todos os outros! Simplesmente não é pró-activa...esconde-se atrás destas declarações e justifica o injustificável...que numa cidade que se orgulha tanto do seu capital jovem, não o usa e não o estimula a produzir!

Ricardo P. Silva

Então sobre cultura, estamos conversados. A senhora Vereadora sabe mesmo muitas coisas...
Hermínio da Costa Machado

E não esqueçamos que a Câmara de Braga é das raras no país que não tem que suportar custos com Bibliotecas Públicas, verbas que poderia canalizar para outras finalidades culturais. Temos uma fundação cultural que supostamente foi criada para dinamizar a cultura, mas pouco faz. Temos uma revista municipal de história que está quase morta...menosprezando o relevo que a investigação científica pode fazer na valorização do património e da cultura! Mudanças precisam-se...
Rui Ferreira

Nós "fazemos" cultura há mais de 25 anos... NUNCA fomos contactados pela veração da Cultura para o que quer que seja... E se queremos dar-nos à cidade contamos com quem? Com o apoio incondicional da nossa J.F. JF S. Victor e com o apoio de outras associações/instituições da cidade: JovemCoop Natureza Cultura, Sinos Da Sé Braga, Museu D. Diogo de Sousa, Bragaparque, entre outros! E esse apoio não é monetário, nem tem que o ser! São desafios, convites, parcerias, partilhas lançados! Sim, somos amadores, é verdade! Amadores que amam a música e a sua cidade! E se quisemos participar e contribuir para a CEJ - Braga Capital Europeia da Juventude 2012, tivemos que ir bater à porta! No entanto, da última vez que batemos à porta não a abriram com muita pena nossa, porque poderiamos ter mostrado a BRG, ao país e ao mundo que a CEJ reconhece e apoia a nossa cultura, a nossa tradição S. Joanina...! Mas como diz o povo, e muito bem, "Siga a Rusga, minha gente!"
Grupo Coral de Guadalupe

O Teatro Circo espelha o estado paliativo da cultura em Braga....
Carla Martins

O problema de quem gere os destinos desta cidade, é o facto de apenas desenvolver actividades que tenham financiamento.Felizmente a cultura é das poucas áreas em que o essencial é existir vontade, e o actual executivo não a tem. Numa altura do país em que ainda existem menos verbas para a área cultural talvez não fosse má ideia deixar as instituições e os bracarenses contribuirem de forma voluntariosa para que haja mais cultura e mais Braga!Volto a dizer, é uma questão de existir esse vontade.
É isso mesmo Ricardo P. Silva, somos patrocinados pela determinação e co-financiados pela vontade em contribuir para uma cidade melhor!
David Mendes

Devemos olhar para exemplos como o do Grupo Coral Guadalupe Guadalupe que demonstra que não é preciso estarmos sempre a depender do estado e a atirar as culpas ao estado quando falamos de cultura. O estado não deveria existir para andarmos lá a mendigar, deveria ser simplesmente um regulador. Criava regras, estáveis, não era hoje assim e amanhã assado para criar confiança nas pessoas para avançar com projectos. Não podemos pensar que é o poder público a 'salvação'. Deixem-me só incendiar mais um bocado... Porque é que o estado financia espectáculos culturais que não têm espectadores?
João Carlos Duarte

Do PT Polis à participação

"Diário do Minho" 28/06/2012

No âmbito das actividades da Braga2012: Capital Europeia da Juventude, está a ser levado a cabo um seminário, rubricado no programa PT Polis, no Museu D. Diogo de Sousa.

Este seminário, que é composto por vários painéis informativos, está direccionado para jovens que representam os vários distritos, nomeados em anteriores acções deste programa.

O Seminário, que visa discutir o pensamento das cidades, será feito à porta fechada exclusivamente para estes jovens participantes.

Mas porque não ser mais ambicioso e abrir a participação deste seminário aos jovens de Braga, a titulo individual ou às colectividades, que deveriam poder sorver desta partilha?

Acreditamos que apenas abrir o seminário aos jovens na última acção, a de encerramento, é bastante redutor e que em nada promove a participação dos jovens nas verdadeiras acções que carecem de ser discutidas.

Urge o pensamento dos jovens na construção das cidades e, se não for aqui, no PT Polis, esperamos que a Fundação Bracara Augusta esteja já a pensar realizar uma iniciativa do género aos jovens cidadãos de Braga.


26 de junho de 2012

Rusga de Guadalupe - a tradição em noite S.João

"A Rusga de Guadalupe"

A nossa coreografia espontânea

Muita dança

O típico cordão humano

Os Grupos Parceiros

O merecido descanso no Parque da Ponte

Numa parceria muito cúmplice entre o Grupo Coral de Guadalupe, Sinos da Sé e JovemCoop, a foi criada a "Rusguinha de Guadalupe " que saiu à rua para "botar o pé no ar e dar vivas ao S. João"!

Em ambiente de festa, alegria e amizade, os amigos juntaram-se no início da noite na Praça do Município para integrar o tradicional cortejo nocturno das rusgas de S. João. Foi uma noite INESQUECIVEL que nos permitiu saborear de forma especial os festejos da nossa tradição!

A rusguinha foi para a rua com letra e música concebida de propósito para esta festa pelo Prof. José Machado, a quem nunca conseguiremos agradecer convenientemente a colaboração e o incentivo a um desafio lançado numa tarde chuvosa dos inicios do mês de Junho!

Um especial agradecimento à Comissão de Festas por ter aceite e estimulado a nossa participação!

Agradecemos, também, a todos os que participaram na rusguinha de forma espontânea e com o coração em festa, pois desta forma ajudaram-nos a viver de forma muito especial a noitada do S. João 2012.

Aqui se aplicou o conceito: "As rusgas é gente que vai, faz e vem das festas"

JovemCoop e GCG nas tradições de S.João







A JovemCoop e os amigos do Grupo Coral de Guadalupe, querendo contribuir para a perpetuação das tradições, estiveram presentes na Procissão dos Santos do mês de Junho, realizada no dia 24 de Junho e que percorre as ruas do centro da Cidade de Braga.

O Grupo Coral de Guadalupe eleva o seu nome e a sua bandeira, marcando presença com os seus membros nesta procissão, cuja capela "empresta" o Santo Elói, que representa o S. Geraldo.

A JovemCoop associou-se à procissão, com os seus membros a velar o Padroeiros dos Estudantes, S.Luis Gonzaga. Embora alguns dos cooperantes já não estudem, merece a nossa participação a solidariedade para com os estudantes e por todo um percurso académico feito no passado.

Queremos, com isto, perpetuar as tradições, uma vez que há 13 anos atrás, já não havia estudantes para prosseguir com esta "homenagem".


Todos os Caminhos...Na Rota de S.João de Braga


"Diário do Minho" 24/06/2012

No âmbito das actividades da JovemCoop na programação oficial da BragaCEJ2012, cumprimos, no passado dia 23, a actividade "Todos os Caminhos vão dar a Bracara Augusta".

Uma vez que vivemos a festa popular maior de Braga, decidimos que tinha sentido proporcionar aos nossos participantes um percurso pelos itinerários de três antigas vias romanas, associando o tema de S.João. Assim nasceui a actividade..."Na rota de S.João".

Iniciámos o nosso percurso na Via XVIII, onde foi possivel encontrar a cena do Baptismo de Jesus, por João Baptista, na fachada da Igreja de S. Vicente.

Após isto, seguindo por esta via, fizemos um desvio até à Praça do Município para assistir à abertura solene das celebrações das Festas de S. João. Após os Hinos (de Braga e do S.João), seguimos para a Igrea de S. João do Souto onde se falou da História do local e inserindo o sítio na antiga Via XVII.

Descemos, então, até ao Parque de S. João da Ponte, onde se falou da História, Tradições e Etnografia das Festas Populares de S. João, bem como da Via Bracara/Emerita.

Foi um percurso bastante completo, numa fantástica manhã de véspera de S. João.

Não se percebe é como é que a BragaCEJ diz que se associou às festas a partir de Balões, quando no terreno teve uma actividade bastante participada.

Braga Maior - as festas de S.João

"Diário do Minho" 24/06/2012

As Festas de S.João de Braga merecem o nosso destaque, por serem as festas populares maiores da nossa cidade.

Aqui fica um belíssimo relato das Festas de S. João, da autoria de Rui Ferreira, também publicado no blog Braga Maior (bragamaior.blogspot.com).


A CEJ no S.João

"Diário do Minho" 24/06/2012

No passado Sábado, dia 23, véspera de S.João, a cidade de Braga acordou colorida, enfeitada por milhares de balões de várias tonalidades.

O efeito foi MUITO BONITO...mas, ter apenas esta iniciativa a associar-se às festas da cidade sabe a pouco.

Num ano em que se privilegia a Capital Europeia da Juventude, porque não impulsionar jovens artesãos a criar linhas de artesanato associado à temática do S.João visto pelos jovens?

Ou enraizar as tradições populares e impulsionar as "rusgas" que descem as ruas da cidade a dançar?
E porque não incentivar jovens músicos a animar outras ruas e praças mais apáticas?

Formas de abordar o S.João não faltam e quando percebemos que a CEJ tem animação do [EM] Caixote na Braga Romana - de gosto duvidoso - mas que não consegue trabalhar um tema tão popular e típico de Braga, faz-nos querer avaliar a aproximação da Capital à História, Tradição e Património da Cidade.

À consideração dos leitores.


As festas de Braga e a falta de estratégica

"Correio do Minho" 23/06/2012

No passado Sábado, dia 23, o jornal Correio do Minho publicou a entrevista que Vitor Sousa, Vice Presidente da CMB e Presidente da Associação de Festas de S.João, a propósito do S.João.

A maior festa popular de Braga, que mobiliza imensa gente e que tem impacto na cidade, merece do Sr. Vice Presidente umas palavras pouco ambiciosas e com falta de uma estratégia para o desenvolvimento da Cidade.

A reter, o baixo investimento da CMB na comparticipação das festas, em troca da cedência das verbas ocupadas pelas tendas no espaço público - já se fizeram as contas para saber se isto é compensador para as festas ou para a CMB?

As tendas, estruturas de esqueleto metálico cobertas por lonas, serão reestruturadas no próximo ano - felizmente, porque as barracas são feias, não têm dignidade popular e descaracterizam as festas. Mas mais importante do que isto é reflectir na gestão do espaço e na gestão dos comerciantes que ocuparem as tendas (foi vergonhoso perceber que este ano havia tendas montadas, mas vazias - foram montadas à sorte ou estavam à espera que à última da hora viessem a ser ocupadas?)

As estruturas associativas são privilegiadas no palco das actuações porque não cobram "cachet"...curiosamente, as rusgas que desfilam na véspera recebem uma quantia (que uns podem entender ser simbólica, mas recebem); Afinal em que ficamos? (urge dizer que a "Rusga de Guadalupe" prescindiu da qualquer montante, porque para nós, o movimento foi espontâneo e serviu para nos divertirmos e ajudar a perpetuar tradições, não para ganhar dinheiro);

A relação com a Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal é excelente...com quem? Com a CMB ou com a Associação de Festas de S. João?
E se são tão boas, porque é que o canal público de televisão não quer projectar a imagem das festas de Braga e porque diz o Vice Presidente da Autarquia e Presidente da Associação de Festas que não ambiciona em fazer crescer a festa?
Visão pouco ambiciosa e retrógrada, que em nada planeia projectar a cidade a partir de uma imagem de marca, o que nos leva a pensar que não há uma estratégia para dinamizar e elevar a cidade de Braga.


S.João - retomar as tradições

"Diário do Minho" 24/06/2012

Há cerca de cinco anos que as festas de S. João não eram oficialmente abertas com a presença de um Balão.

Este ano, a tradição foi retomada e quem esteva na Praça do Município a assistir à abertura solene das festas - como nós, JovemCoop, estivemos - então teve a possibilidade de ver um belíssimo balão azul e branco a subir pelos céus de Braga.

Foi um momento marcante, logo seguido pelos Hinos de Braga e do S.João.

Para os mais desatentos, aqui ficam as letras dos dois Hinos, para que no próximo ano todos possamos cantar em conjunto (enviado pelo nosso amigo Rui Ferreira bragamaior.blogspot.com):


HINO DE BRAGA
Música: Fernando José de Paiva
Letra: Castro Gil

Braga Augusta, teu historial sem par,
Que nos apraz lembrar,
já muita idade tem
São nobre os trilhos do teu mui longo andar,
Que até nós vêm teus cidadãos e filhos.

REFRÃO:

Bracarenses, soem hinos
À cidade digna de louvor e glória
Nós cantamos Braga Eterna
Que uniu sempre a Fé e a Pátria em sua história

Desde Roma, foste notável povo
Sempre em melhor renovo
E voz altiva já!
Mas existias há muito tempo cá
E no manhã serão mais os teus dias


REFRÃO

Da Galécia, capital foste leal;
E outra vezm por sinal,
Co'o Suevo cá chegado
Que à Cristandade, por conversão real
Deu um Estado nesta Augusta Cidade

REFRÃO

Desta Pátria, Teresa e Henrique avós
A Catedral a sós
Os guarda em seu poder
E Portugal Afonso o põe de pé
Por esta Sé D. Paio Mendes ter

 REFRÃO

 Arcebispos, Senhores todos eram
E em couto bem mer'ceram
Terras que Afonso doou
E a Catedral, que Portugal mais velha,
A Igreja espelha que o mundo a Deus levou


REFRÃO

 Pedro Hispano, luso cosmopolita
Foi teu metropolita
Antes de Papa ser.
E ensinou toda a Europa então
Que remoçou com tão alto saber.

REFRÃO

Dois milénios levou o tempo à foz
Desde a romana voz
Que augusta te chamou
Por graça infinda o bimilénio após
Não te enrugou, és jovem Braga ainda!


REFRÃO

Os teus montes Sameiro e Bom Jesus
Bênçãos de graça e luz
para os teus filhos são,
Mas outros mais, que aqui a Fé conduz,
Partir não vão sem graças celestiais.

REFRÃO

Na bandeira são singular brasão
De secular acção
O branco e azul da cor
Luta e porfia de quem em seu labor,
Só no Senhor e em si, feliz, confia.

REFRÃO

Baluarte de nobre tradição
Que tanta geração
Prendou com seu viver;
Que Deus, enfim, por sua dignação,
Te faça ver mais milénios assim!


HINO DO SÃO JOÃO
Música e Letra: popular (região de Braga)
Arranjo musical e vozes: João Duque

Ó meu São João Baptista
A vossacapelacheira
Cheira a cravo,cheiraà rosa
Cheira à florda laranjeira

Repenica, repenica, repenica
Cantemos ao São João
Repenica, repenica, repenica
Cantemos com o coração

Ó meu São João de Braga
Como quereis vossa capela
De cravos e mais de rosas
Com cravinas amarelas

Ó meu São João de Braga
És de Braga e És braguez
Cantemos o São João
Cantemo-lo outra vez!


S.João - o Manjerico

"Diário do Minho" 22/06/2012

O Manjerico é a planta que marca presença no S.João (à semelhança do que vai acontecendo noutros santos populares).

Envolto em alguma mística, a crença diz que o seu perfume não deve ser cheirado directamente pelo nariz, mas sim por via indirecta, passando a mão pelas suas folhas.

Damos aqui destaque ao manjerico, porque no suplemento do Diário do Minho sobre o S.João, apresenta-se um pouco da história do Manjerico, desde a sua simbologia para os gregos e os romanos.


22 de junho de 2012

Todos os Caminhos...Na Rota de S.João


As vias romanas foram um factor de extrema importância no desenvolvimento do Império Romano, em geral, e de Bracara Augusta, em particular;
Em vésperas da maior festa popular em Braga, convidamos os bracarenses a vir descobrir a rota de S. João, a partir dos antigos romanos e onde subsistem evidências várias da presença deste santo.


Pretendemos, com esta actividade, além de dar a conhecer os itinerários da Via romanas, dar destaque à presença de S. João Baptista, (re)conhecendo este hagiotopónimo como um marcador na paisagem urbana de Braga.

Proposta de Atividade:
Sábado, 23 de Junho

Ponto de Encontro:
09h30 na Igreja de S.Vicente;

Percurso: Igreja de S.Vicente (Cena do Baptismo de Cristo) - Percurso pela Via XVIII – Igreja de S. João do Souto  – Via XVII – Forum Romano – Via Emerita – Parque de S. João da Ponte.
* iremos passar na Praça do Município para assistirmos à sessão solene de S. João que decorrerá nesse dia, às 10h;
Extensão do percurso: 3,5 Km

Tempo estimado: 2h – 2h30*

Dificuldade: Fácil

Ter em atenção:
- Inscrição prévia;
- Levar chapéu;
- Calçado adequado;
- Levar máquina fotográfica;
- Levar água;

Esta ação faz parte integrante do tema Y.Life, apelando ao conhecimento, pelos jovens, do património arquitetónico e multicultural de Braga como parte de 2000 anos de história e da identidade de Bracara Augusta.

Rusga Noitada de S.João - Manter tradições


O Grupo Coral de Guadalupe, a Associação Cultural e Festiva "Os Sinos da Sé" e a JovemCoop dão as mãos à folia, para manter a tradição das rusgas de S. João.

Assim, convidamos todos os nosso amigos e amigos de Braga a vir dar continuidade à tradição e viver a grande noitada de forma entusiástica e divertida.

A nossa proposta é dançar um coreografia simples, que será treinada hoje, às 21h30 no Parque de Guadalupe.

Amanhã, encontramo-nos na Praça do Município às 20h30 e vamos a dançar essa nossa dança até ao Parque da Ponte, onde iremos merendar e usufruir do descanso.

Quem não quiser dançar, mas quiser vir tocar guitarra, concertina ou outro instrumento será bemvindo e quem tiver voz para cantar pode, desde já, decorar estas quadras:

A Rusga de Guadalupe
Siga Braga minha gente
Bota-me esse pé no ar
Dá vivas ao S. Joao
Bora Braga sempre em frente
A cantar e a dançar
Na terra que mais o curte
Siga Braga minha gente
Bota-me esse pé no ar
E mais lhe faz tradição
...
Bora Braga sempre em frente
A cantar e a dançar

Na folia
deste dia
a descida
da Avenida
É um dever ao S. Joao
E a noitada
bem passada
já não passa
sem a graça
o «patego olha o balão»

E a cruzar
a recruzar
a marchar
que é dançar
cada qual com o seu par
E agora salta
mas toda a malta
que faz falta
quem exalta
O arraial mais popular

Corropio
desvario
é no rio
com o brio
do baptismo do Senhor
Sempre à pinha
a capelinha
encaminha
manhãzinha
A S. João o nosso amor

Vai dar a mão
e faz cordão
da multidão
o encontrão
é condição que faz caminho
Só falta ir
tornar a vir
para sentir
e consentir
O retinir do martelinho
 
 

BragaCEJ: As boas noticias futuras e a decepção do presente

"Correio do Minho" 22/06/2012

Após as dificuldades sentidas pela BragaCEJ2012 na sua capacidade de realização, por falta de financiamento, fica o compromisso de um grupo de Eurodeputados, onde se inclui o "deputado do Minho" José Manuel Fernandes, em apoiar as futuras iniciativas.

São boas notícias para as próximas realizações, que esperamos não sentirem as mesmas dificuldades sentidas em Braga.

Ainda assim, inserido neste encontro, foi promovida uma conversa com o grupo de Eurodeputados e algumas associações juvenis.

E aqui vê-se  reduzida capacidade da BragaCEJ em apresentar o seu programa e as suas associações, fazendo crer que este "evento" ou "projecto" não é de todos nem é para todos.

Como é que no meio de uma realização, com associações de várias índoles e com áreas diversas de actividade, as associações escolhidas para falar da sua participação da CEJ são mais do mesmo.

Não é possível aceitar que se leve a AAUM e a ERASMUS Student Network, que trabalham no universo da vida académica, e é redutor que se apresente a Juventude da Cruz Vermelha e a Ágora Bracarense quando nos parece que trabalham as duas na vertente do apoio social.

E o desportivo? E as associações culturais, do património, à arte, da música e do teatro?

Quando na semana em que contabilizamos 31 iniciativas para Braga, os seus jovens e demais cidadãos, é decepcionante ser ignorado, não tendo sequer a oportunidade para defender os valores das nossas actividades e mostrar algo diferente, pois mais nenhuma associação trabalha o nosso objecto de intervenção.

E concordamos com o Sr. Vereador que "a CEJ não é, de forma alguma, organização de festa", porque a JovemCoop encarou esta missão com voluntarismo e missão e, de facto, não estamos em festa, porque esta falta de capacidade em reconhecer e valorizar não é, para nós, motivo de alegrias.


Quando há parque, mas não há Ponte!

"Diário do Minho" 21/06/2012
"Diário do Minho" 22/06/2012

"...pretende rebater alguns comentários relativos ao paradeiro de algumas peças escultóricas ali existentes...";

Se durante longos anos foi prática o silêncio durante a vigência das intervenções, agora Braga desperta para uma nova realidade.

Em duas semanas diferentes, a CMB tem necessidade de lançar dois comunicados diferentes, apoiados nas decisões dos técnicos, para justificar as suas intervenções e tentar calar vozes que perguntam, que querem saber, que merecem um direito de resposta.

Já tínhamos visto esta postura silenciadora nas intervenções do Largo Carlos Amarante, e voltamos a assistir à repetição da cena.

Quer em Arqueologia, que em Arquitectura, há um Plano de Trabalhos, um Projecto orientador dos procedimentos e tendo em vista alcançar o resultado final.

Admitindo surpresas e imprevistos, da qual muitas vezes a arqueologia é responsável - menos em Braga, que nunca causa qualquer celeuma na integração urbana - pode haver adaptações e reformulações que podem diferir um pouco do projecto inicial...mas isto, bem explicado às pessoas, aos cidadãos, todos percebem.

Não se percebe é a omissão de informação e esclarecimento no antes e durante as obras, porque se assumem decisões em espaço público e de cariz público, sem consultar o público.

Depois, quando se pergunta, vêm os comunicados incomodados, porque parece que alguém ofendeu e, para tal, é preciso fazer a defesa da honra.

Se começarem a explicar às Pessoas as ideias que conduzem os projectos, há diálogo, há esclarecimento, há informação...

Aquilo que temos em S. João da Ponte, tal como no Largo Carlos Amarante, é uma realidade, a que alegoricamente chamamos Parque, e uma falta de comunicação e informação, que percebemos não quererem haver Pontes de Diálogo.

Mas a cidade está a mudar e os cidadãos querem mais solidez, não só nas construções, mas nas raízes dos seus direitos. Aqui alguém cumpriu o seu dever...o de questionar!Que se faça escola!E as associações são prova de que os cidadãos mobilizados têm força!